A tecnologia tornou-se parte essencial do cotidiano das escolas e da forma como alunos e professores se relacionam com o conhecimento. Como evidencia Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação, as ferramentas digitais estão remodelando o ambiente educacional, criando novas oportunidades de aprendizado, mas também exigindo responsabilidade e reflexão sobre seus limites.
Em um momento em que as políticas públicas e as instituições de ensino revisam o uso de celulares e dispositivos em sala, entender esse impacto é fundamental para equilibrar inovação e foco pedagógico.
Venha compreender como é possível ter um equilíbrio para o ambiente escolar se tornar um local propício para aprender e utilizar as tecnologias com qualidade.
Tecnologia e escola: um novo ecossistema de aprendizado
As ferramentas digitais, como plataformas educacionais, aplicativos interativos e ambientes virtuais de ensino, revolucionaram o modo de ensinar e aprender. Segundo Sergio Bento de Araujo, elas tornaram o ensino mais dinâmico, colaborativo e acessível, permitindo que o aluno assuma um papel mais ativo no próprio processo de aprendizagem, os estudantes aprendem não apenas ouvindo, mas criando, testando e interagindo em tempo real com conteúdos multimodais.
Contudo, o uso da tecnologia dentro das escolas exige um olhar cuidadoso. É preciso estabelecer regras claras sobre o uso de dispositivos pessoais, como celulares, que podem ser tanto aliados quanto distrações. As novas políticas educacionais em diversos estados brasileiros, que regulam o uso de celulares em sala de aula, refletem uma preocupação crescente: como aproveitar o potencial tecnológico sem comprometer a concentração e o convívio social.
O equilíbrio entre inovação e responsabilidade digital
O empresário Sergio Bento de Araujo elucida que o desafio não está em proibir a tecnologia, mas em integrá-la de forma responsável, visto que uso pedagógico dos dispositivos deve estar atrelado a objetivos claros de ensino, apoiando o desenvolvimento de habilidades cognitivas, sócio emocionais e criativas. Quando mal administradas, as ferramentas digitais podem dispersar, gerar dependência e até aumentar a ansiedade entre os estudantes.
Por isso, muitas escolas estão adotando protocolos de uso digital responsável, que envolvem horários específicos para atividades online, formação de professores para o uso de tecnologia educativa e ações de conscientização sobre cidadania digital. Essa abordagem transforma o ambiente escolar em um espaço de aprendizado crítico, no qual o aluno entende que a tecnologia é uma ferramenta, e não um fim em si mesma.
O papel dos professores na mediação tecnológica
Sergio Bento de Araujo frisa como o papel do professor se torna o de mediador essencial nesse processo. Cabe a ele direcionar o uso das ferramentas digitais para promover o engajamento e a aprendizagem significativa.
A tecnologia amplia as possibilidades de ensino, mas o olhar humano continua sendo o diferencial que dá sentido ao processo. É o educador que transforma uma plataforma em um espaço de troca, um aplicativo em um instrumento de descoberta e uma tela em uma janela para o conhecimento. Treinamentos sobre metodologias ativas, ensino híbrido e uso ético da tecnologia ajudam a garantir que as ferramentas digitais sejam aplicadas com propósito pedagógico e sensibilidade humana.
As novas políticas sobre o uso de celulares em sala de aula
Nos últimos anos, diferentes redes de ensino no Brasil têm discutido o papel dos celulares nas escolas. Alguns estados implementaram normas que restringem o uso de dispositivos pessoais durante as aulas, enquanto outros optaram por programas de “uso consciente” e integração pedagógica supervisionada. Como destaca Sergio Bento de Araujo, a meta não deve ser o banimento, mas a orientação, formar alunos capazes de usar a tecnologia de modo produtivo, ético e equilibrado.

A escola moderna deve preparar o estudante para lidar com distrações digitais e desenvolver foco, autonomia e pensamento crítico. A presença do celular, quando orientada por regras claras e acompanhamento docente, pode ser convertida em ferramenta de pesquisa, registro e interação, fortalecendo o aprendizado de forma prática e atualizada.
Os benefícios de uma integração bem planejada
Quando bem aplicada, a tecnologia transforma a experiência de ensino em algo mais inclusivo e envolvente. Plataformas digitais permitem adaptar o conteúdo ao ritmo e às necessidades de cada aluno; aplicativos de acessibilidade ampliam o aprendizado para estudantes com deficiência; e ambientes virtuais promovem a colaboração entre turmas e escolas diferentes. Essas possibilidades fortalecem o papel da escola como espaço de inovação e inclusão.
A meta é manter o foco pedagógico e não tecnológico. A inovação deve servir à aprendizagem, e não o contrário. As melhores práticas são aquelas que unem ferramentas digitais, formação docente e planejamento pedagógico estruturado, como considera o empresário Sergio Bento de Araujo.
Uma escola conectada com propósito
A transformação digital é irreversível, mas precisa ser guiada por valores educativos sólidos. Como conclui Sergio Bento de Araujo, a tecnologia deve ser vista como uma aliada da formação humana, e não como substituta da relação entre professor e aluno. As escolas que conseguem equilibrar inovação, empatia e propósito estão moldando uma geração mais preparada para os desafios do século XXI.
O uso consciente das ferramentas digitais é, acima de tudo, um exercício de cidadania. Quando a escola ensina o aluno a pensar criticamente, respeitar o tempo do outro e fazer escolhas digitais responsáveis, ela cumpre seu papel mais importante: formar seres humanos capazes de aprender, criar e transformar o mundo com sabedoria.
Autor: Dmitry Petrov










