Início » Financiamento imobiliário: conheça os principais tipos com Valdir Piran
Noticias

Financiamento imobiliário: conheça os principais tipos com Valdir Piran

Valdir Piran
Valdir Piran

Para conquistar o imóvel próprio, a maioria dos brasileiros toma o caminho do financiamento imobiliário, não é mesmo? Para Valdir Piran, empresário e investidor imobiliário, esse é um dos passos mais importantes para que a negociação seja executada corretamente e, por isso, compreender seus tipos é fundamental, uma vez que é possível escolher qual melhor se encaixa com a sua realidade.

O financiamento imobiliário

O financiamento imobiliário consiste em pegar uma quantia de capital emprestado com uma instituição financeira para adquirir uma propriedade. Com o setor imobiliário, funciona da seguinte maneira: o interessado paga uma entrada e solicita ao banco o crédito para pagar o restante do imóvel, sendo que o valor desse empréstimo é devolvido em várias parcelas com acréscimo de juros. 

Assim, para emprestar o dinheiro, a instituição financeira realiza uma análise do possível comprador, verificando documentação, perfil de compra, histórico e relacionamento com o banco. Na concepção do empresário Valdir Piran, o percentual de financiamento varia justamente com essa investigação, atrelando-se também ao valor do imóvel e a renda mensal.

Tipos de financiamento imobiliário

  1. Sistema PRICE

O PRICE, conhecido também como Sistema Francês de Amortização (SFA), é um dos financiamentos mais utilizados no mundo. Nele, tradicionalmente, as prestações não modificam o valor do início até o fim do contrato do empréstimo. No Brasil, ele foi adaptado e corrigido monetariamente, com indexador mais comum sendo a Taxa Referencial (TR) divulgada pelo Banco Central do Brasil. Assim, a taxa de juros reduz com o passar do tempo, e as amortizações crescem proporcionalmente.

  1. Sistema SAC

O SAC, sistema de amortização constante, tem como principal característica o mantimento do mesmo valor de amortização até a última parcela. Desse modo, os juros são calculados sobre o saldo devedor, com as prestações diminuindo de preço com o passar dos meses. Ainda assim, o acionista de empresas do setor financeiro, Valdir Piran, acredita que é possível que aconteçam correções monetárias, podendo estas serem pré-fixadas ou pós-fixadas.

As correções pré-fixadas são determinadas pela empresa no momento de assinatura do contrato, tendo, usualmente, valor maior. Já as pós-fixadas são feitas por um indexador de mercado, como a Taxa Referencial (TR), variando conforme a situação econômica do país. Desse modo, o empresário Valdir Piran compreende que por se tratar de uma modalidade que reduz gradativamente, o SAC é muito popular por oferecer segurança para casos de imprevistos futuros. 

  1. Sistema SACRE

Por fim, o SACRE é o sistema mais utilizado no Brasil, sendo uma mistura entre as duas modalidades anteriores. Nesse financiamento, o valor das prestações sobem durante um período e diminuem posteriormente até a quitação completa da dívida. O reajuste de valores é feito com base na Taxa Referencial (TR), as amortizações crescem conforme pagamento das prestações e, por consequência, os juros reduzem com o decorrer do tempo. Nesse caso, o empresário Valdir Piran entende que o risco de inadimplência é menor, uma vez que as prestações vão diminuindo.