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São Luís registra a segunda maior inflação do Brasil no mês de maio, aponta IBGE

Segundo o levantamento, a capital maranhense apresentou a segunda maior variação percentual de preços no mês de maio, registrando 0,63%, ficando atrás apenas de Porto Alegre, capital gaúcha afetada pelas enchentes.

tens como batata, tomate, perfume, gasolina e energia elétrica residencial contribuíram para colocar São Luís como a segunda capital com maior inflação do país no mês de maio. Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nessa terça-feira (11).

Segundo o levantamento, a capital maranhense apresentou a segunda maior variação percentual de preços no mês de maio, registrando 0,63%, ficando atrás apenas de Porto Alegre, capital gaúcha afetada pelas enchentes.

Na cidade com a inflação mais alta, somente alimentação e bebidas tiveram um aumento de 2,63%, enquanto os transportes subiram 0,74%. Goiânia foi a única cidade a registrar deflação, com uma queda de -0,06%.

Taxas elevadas
São Luís iniciou o ano de 2024 com taxas elevadas de inflação, e em todos os meses até agora, a alta de preços ao consumidor na capital maranhense tem se mantido acima da média nacional. Nos primeiros cinco meses do ano, o índice acumulado atingiu 4,09%, superando a média do Brasil, que foi de 2,27%.

Até maio, São Luís possui a maior inflação acumulada de 2024 entre as 16 áreas territoriais onde o IBGE realiza o levantamento de preços ao consumidor. A menor inflação acumulada no ano foi observada em Rio Branco, com 1,40%.

Nos últimos 12 meses, de junho de 2023 a maio de 2024, a inflação acumulada em São Luís foi de 4,27%, enquanto a do Brasil foi de 3,93%. Nessa comparação, a inflação em São Luís só fica atrás de quatro regiões: as Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (5,07%) e Belém (4,57%), e as capitais Aracaju (4,73%) e Brasília (4,27%).

O Banco Central do Brasil (BACEN) tem uma meta de inflação para 2024 com centro em 3,00% e teto em 4,50%. O IPCA de São Luís acumulado em 12 meses (4,27%) está acima do centro da meta (3,00%), mas abaixo do teto (4,50%). O IPCA do Brasil acumulado em 12 meses (3,93%) também está acima do centro da meta (3,00%), porém abaixo do teto (4,50%).

Após vários meses de queda ininterrupta na inflação acumulada em 12 meses, em maio de 2024, houve uma reversão, resultando em um aumento no IPCA. Desde outubro de 2023, a inflação acumulada em 12 meses vinha caindo continuamente.

Em contraste, São Luís tem mostrado um movimento constante de aumento dos preços acumulados em 12 meses desde janeiro de 2024, com apenas uma leve queda em abril de 2024, mas voltando a crescer em maio de 2024.

Principais contribuições para a inflação em São Luís
Grupo de Alimentação e Bebidas:

Cebola: +4,02%
Café moído: +3,23% (em março, 6,37%)
Queda de Preços:

Pescados: -0,69%
Arroz: -0,64% (no mês anterior, -3,09%)
Frango inteiro: -3,07%
Frango em pedaços: -1,52%
Grupo de Saúde e Cuidados Pessoais:

Perfume: +3,43%
Hipotensores/Hipocolesterolêmicos: +1,06% (no mês anterior, +6,16%)
Dentista: +1,58%
Artigos de maquiagem: +3,33%
Produto para barba: +2,88%
Absorvente higiênico: +2,64%
Grupo de Transportes:

Gasolina: +1,04% (no mês anterior, +1,95%)
Conserto de automóvel: +2,50% (mesma variação do mês de abril)
Passagem aérea: +9,52%
Emplacamento e licença de veículos: +0,82%
Grupo de Vestuário:

Roupa masculina: +0,88% (no mês anterior, +1,70%)
Roupa feminina: +0,59%
Roupa infantil: +0,38%
Impacto dos Subitens com Maior Influência na Inflação de São Luís
Entre os 113 subitens monitorados pelo IBGE em São Luís, os principais que contribuíram para a inflação de 0,63% em maio foram:

Perfume: +3,43%
Energia elétrica residencial: +1,68%
Gasolina: +1,04%
Conserto de automóvel:+2,50%
Tomate: +5,11%
Contrafilé: +3,94%
Melão: +11,79%
Batata inglesa: +19,83%